Os sistemas construtivos são como as receitas de um chef: cada ingrediente, cada passo, tem um propósito. Desse modo, assim como na culinária, onde a escolha da receita pode transformar os mesmos ingredientes em pratos completamente diferentes, na construção civil, a escolha do sistema construtivo pode determinar o sucesso, a durabilidade e até a sustentabilidade de uma edificação.
Portanto, neste artigo vamos entender sobre os sistemas construtivos e desvendar os segredos por trás dos principais métodos, entender suas vantagens e desvantagens, e descobrir como a evolução tecnológica está moldando o futuro da construção civil. Por isso, se você sempre quis entender mais sobre o que faz uma construção se erguer e permanecer de pé, ou está em busca de insights para sua próxima obra, continue por aqui!
O que são Sistemas Construtivos?
Os sistemas construtivos são o coração pulsante de qualquer projeto arquitetônico. Eles representam muito mais do que simplesmente “como construir”; desse modo eles também são a essência de “como planejar, projetar e executar” uma construção. Mas afinal, o que isso realmente significa?
A Fundação da Construção
Imagine os sistemas construtivos como um conjunto de regras e diretrizes. Estas regras determinam desde a seleção dos materiais até as técnicas específicas de construção a serem utilizadas. Sendo assim, cada sistema é como um manual, fornecendo um passo a passo para transformar uma ideia arquitetônica em uma estrutura física.
Técnicas, Tecnologias e Métodos
Dentro de um sistema construtivo, encontramos um equilíbrio entre técnicas tradicionais e inovações tecnológicas. Por exemplo, enquanto uma técnica pode se basear em métodos artesanais de construção que existem há séculos, outra pode incorporar as mais recentes inovações em materiais e tecnologias de construção.
A Escolha dos Materiais
Um aspecto crucial de qualquer sistema construtivo é a seleção de materiais. Isso porque cada material tem propriedades específicas – resistência, durabilidade, estética – que podem influenciar a escolha de um sistema sobre outro. Por exemplo, uma construção que prioriza a sustentabilidade pode optar por materiais reciclados ou de fontes renováveis.
Adaptabilidade e Flexibilidade
Os sistemas construtivos não são rígidos; eles são adaptáveis. Dependendo das necessidades do projeto, do local ou do orçamento, um sistema pode ser modificado ou combinado com outro para atingir os objetivos desejados. Esta flexibilidade é o que permite aos arquitetos e construtores inovar, experimentar e, finalmente, criar edificações que são tão funcionais quanto esteticamente agradáveis.
Além disso, o Brasil, com sua vasta extensão territorial e diversidade cultural, apresenta uma variedade de técnicas construtivas. No entanto, alguns sistemas se destacam por sua prevalência e adequação ao contexto nacional. Vamos explorar esses sistemas em detalhes:
Alvenaria Convencional
Características: É o sistema mais tradicional e amplamente adotado no Brasil. Utiliza tijolos cerâmicos ou blocos de concreto, unidos por argamassa, e uma estrutura de concreto armado moldado in loco.
Vantagens:
- Flexibilidade no projeto, permitindo alterações durante a obra.
- Ampla disponibilidade de mão de obra qualificada.
- Aceitação no mercado imobiliário devido à sua tradição.
Dificuldades:
- Maior geração de resíduos devido a quebras e cortes de tijolos.
- Maior consumo de argamassa e concreto.
- Necessidade de mais etapas de acabamento.
Aplicações: Ideal para construções residenciais, comerciais e pequenos edifícios.
Alvenaria Estrutural
Características: Neste sistema, os blocos de concreto ou cerâmica atuam como elementos estruturais e de vedação simultaneamente.
Vantagens:
- Redução no tempo e custo da obra.
- Menor consumo de materiais, como aço e concreto.
- Simplificação das etapas de construção.
Dificuldades:
- Limitações quanto a grandes vãos e aberturas.
- Necessidade de mão de obra especializada.
- Menor flexibilidade para alterações após o início da obra.
Aplicações: Residências, edifícios de médio porte e construções industriais.
Parede de Concreto
Características: Utiliza fôrmas (geralmente metálicas) onde o concreto é lançado e curado, formando paredes estruturais.
Vantagens:
- Rapidez na execução.
- Precisão dimensional.
- Redução de mão de obra.
Dificuldades:
- Necessidade de fôrmas específicas e mão de obra qualificada.
- Limitações em alterações e modificações após a concretagem.
Aplicações: Edifícios residenciais de múltiplos andares e construções populares.
Steel Frame e Wood Frame
Características: Sistemas de construção a seco que utilizam, respectivamente, uma estrutura de perfis de aço galvanizado ou madeira. As paredes são fechadas com placas, como OSB, gesso acartonado ou cimentícias.
Vantagens:
- Rapidez na execução.
- Eficiência térmica e acústica.
- Flexibilidade no design.
Dificuldades:
- Necessidade de mão de obra especializada.
- Maior custo de materiais em comparação à alvenaria.
- Menor tradição no mercado brasileiro, o que pode gerar resistência por parte de alguns clientes.
Aplicações: Residências, edifícios comerciais, ampliações e reformas.
Conclusão
Cada sistema construtivo tem suas peculiaridades, vantagens e desafios. Enquanto alguns são mais tradicionais e amplamente aceitos, outros representam inovações que podem trazer eficiência e sustentabilidade para a obra. Por isso a escolha certa pode significar a diferença entre uma construção bem-sucedida, durável e eficiente e uma obra repleta de desafios e imprevistos.
Portanto, ao planejar uma construção, é essencial dedicar tempo e pesquisa para entender os sistemas construtivos disponíveis e escolher aquele que melhor atende às necessidades e objetivos do projeto. Afinal, uma construção é um investimento a longo prazo, e a escolha do sistema construtivo é a fundação desse investimento. Interessado em começar seu próximo projeto com a escolha certa? Entre em contato conosco e descubra como a R5 Terraplanagem pode te ajudar!
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